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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Matéria do Jornal OVale de hoje -

REGIÃO
Junho 15, 2011 - 04:00

Médicos de São José devem parar novamente amanhã

Médicos definem greve em SJC Victor Moriyama
Paralisação deve atingir as Unidades Básicas de Saúde das 7h de quinta-feira até as 7h da sexta-feira, mas pode ser estendida caso não haja negociação; atendimentos de urgência e emergência devem ser mantidos
Beatriz Rosa
São José dos Campos

As unidades básicas de Saúde de São José devem amanhecer fechadas nesta quinta-feira.

Sem acordo com a prefeitura, os médicos decidiram suspender os atendimentos aos moradores por 24 horas. Eles também pretendem bloquear a entrada de profissionais contratados de forma emergencial pelo governo.

Será a segunda paralisação desde o início do ano. Os médicos reivindicam aumento real no salário base (R$ 2.310), mas a prefeitura só admite elevar em R$ 400 o abono pago à categoria.

Greve. A previsão é que a greve tenha início as 7h de amanhã e prossiga até às 7h do dia seguinte, mas a paralisação pode aumentar caso não haja negociação.

De acordo com a Comissão de Médicos, o atendimento de urgência emergência não será afetado em hospitais e UPAs.

“Os hospitais e UPAs irão garantir o atendimento da população. Não desejamos essa greve, mas infelizmente o prefeito e seus secretários não negociam com a gente”, disse a médica Neusa Massula, integrante da comissão.

Proposta. Neusa voltou a afirmar que a principal reivindicação da categoria é o aumento no salário base.

A categoria pede a incorporação do abono atual de R$ 600 no salário base e maior flexibilização para liberação do abono em casos de falta abonada, atestado médico e licença congresso.

Os médicos pedem ainda que o valor do abono proposto aos médicos da rede (R$ 1.000) seja equivalente ao ADM (Adicional de Desempenho Médico) dos novos médicos, fixado em R$ 2.132.

Emendas. Ontem, membros da comissão dos médicos estiveram na Câmara de São José para entregar a pauta de reivindicações da categoria.

Eles esperam que os parlamentares incluam os pedidos como emendas no projeto do executivo que deve ser votado na próxima quinta-feira.

Presidente da Comissão de Saúde, a vereadora Renata Paiva (DEM) voltou a descartar a inclusão de emenda que altera o salário base da categoria, mas afirmou que as demais propostas poderão ser fruto de negociação com o governo.

Segundo ela, a comissão se reúne com o secretário de saúde Danilo Stanzani na próxima quinta-feira. “Temos um impedimento legal para tratar sobre salários, mas podemos sensibilizar o governo sobre o valor do abono e uma maior flexibilização.”

Silêncio.O Governo Eduardo Cury não informou que medidas irá tomar para tentar evitar a nova greve.

Por meio de sua assessoria, o secretário de saúde, Danilo Stanzani afirmou desconhecer as emendas enviadas à Câmara. Em resposta a um suposto assédio moral, disse que desde sua chegada à pasta conversa com os médicos da rede e que essa prática não é condição criada pela greve.

Stanzani espera que a greve não aconteça pois prejudicaria a população e embora ainda não tenha acionado a Justiça, informou que irá cobrar o atendimento emergencial à população.

Servidores votam greve em assembleiaSão José dos Campos

Além da crise com os médios, o Governo Eduardo Cury (PSDB) enfrenta outra batalha salarial.

O Sindicato dos Servidores de São José ameaça deflagrar greve em todas as categorias caso o Governo não atenda os pedidos da campanha salarial.

Segundo a diretora do sindicato, Zelita Ramos, será realizada assembleia na tarde de hoje para definir a paralisação.

O sindicato reivindica reajuste de 9,68% sobre os atuais vencimentos --referentes a perdas de gatilhos, aumento de 100% sobre o salário-base de todas as funções, reajuste do vale-alimentação (de R$ 14 para R$ 20 por dia) e distribuição de cesta básica para inativos que ganham até três salários mínimos por mês.

Por nota, o secretário de Administração, Sérgio Pinto, disse que a prefeitura ainda avalia a proposta. “Não há razão para greve considerando-se que os salários foram recompostos em maio passado por ocasião do gatilho salarial e que os mesmos são pagos rigorosamente em dia”, disse.

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