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Nosso Blog

Este Blog constitui um Fórum Democrático de Participação, baseado nos princípios de liberdade, independência e solidariedade, mas principalmente de respeito mútuo conforme estabelecem os Princípios Fundamentais no nosso Código de Ética Médica (incisos XV, XVII e XIII), não se admitindo, portanto, qualquer tipo de ofensa que macule a honra e a dignidade dos seus participantes.







terça-feira, 31 de maio de 2011

OVALE

REGIÃO
Maio 31, 2011 - 06:08

Médicos preparam vigília na porta do Hospital Municipal

Médicos de São José protestam na prefeitura Claudio Capucho
Ato está previsto para ser realizado das 20h às 22h, com participantes com velas acesas nas mãos

Carolina Teodora

São José dos Campos

Médicos da rede pública de São José vão se reunir em vigília na próxima quinta-feira em frente ao Hospital Municipal como protesto contra baixos salários e condições precárias de trabalho.

O ato está previsto para acontecer das 20h às 22h. Vestidos de branco e com vela nas mãos, o grupo de servidores espera sensibilizar os pacientes.

Durante a vigília, eles esperam ainda recolher assinaturas para o abaixo-assinado que será entregue à prefeitura. O documento já conta com mais de 20 mil adesões.

“Até que se tenha um resultado real do reajuste vamos fazer manifestações para envolver o maior número de pessoas na nossa causa”, afirmou o médico Paulo Roberto Roitberg, que está na rede há 22 anos.

“Não queremos fazer barulho em frente ao hospital, vamos fazer orações”, afirmou. A vigília será a segunda grande manifestação do grupo que no último dia 24 fez uma greve-relâmpago que prejudicou o atendimento nas 40 Unidades Básicas de Saúde.

A paralisação gerou a intervenção do Ministério Público do Trabalho, que exigiu que a prefeitura apresente no próximo dia 9 uma proposta de readequação salarial da categoria, mesmo que seja escalonado. Uma das medidas em estudo está a incorporação do abono de R$ 600 ao salário.

Outro lado. A prefeitura informou que a negociação com os médicos está aberta e que na semana passada começou a avaliar medidas para melhoria das condições de trabalho como a flexibilização das regras de aplicação do abono e o aumento de seu valor.

A prefeitura informou ainda que respeita a manifestação, mas entende que o movimento não poderá comprometer o atendimento à população.

SAIBA MAIS
O que
Médicos de São José fazem vigília na quinta-feira em frente ao Hospital Municipal

Objetivo
Chamar a atenção da população e reivindicar aumento de salário e melhores condições de trabalho

Impasse
Médicos querem reajuste de 100% no salário-base que é de R$ 2.200. Prefeitura diz ser inviável porque também aumentaria os adicionais
 

domingo, 29 de maio de 2011

OVALE

REGIÃO
Maio 29, 2011 - 04:12

[N/D]

Saúde 2
Durante visita à unidade de saúde da prefeitura que fica na Rua Sebastião Hummel, onde há atendimentos médicos e distribuição de medicamentos, uma situação me chamou a atenção e, ao que parece, é um mau sintoma da nossa "saúde".
Um cidadão, já de certa idade, estava lá à procura de um medicamento muito importante --e inconformado, pois já há mais de um mês por várias vezes procura tal medicamento, na UBS do bairro, aqui ou acolá, e nada de encontra-lo.
Segundo os atendentes, este remédio (como muitos outros) está em falta, sem previsão de fornecimento. O desespero desse cidadão, percorrendo de unidade em unidade em busca de medicamento, é uma das situações mais tristes que um bom governo não pode admitir.

Wilson Nogueira
São José dos Campos
Saúde

Jornal OVALE 25/05/11



quinta-feira, 26 de maio de 2011

REGIÃO
Maio 26, 2011 - 06:00

Rede de saúde em São José é alvo de 60 reclamações por dia

Greve dos médicos em frente ao Paço Claudio Capucho
Embate entre médicos e prefeitura sobre salários expõe deficiências do sistema, que limita consultas em até 20 minutos

Carolina Teodora
São José dos Campos

Os ‘gargalos’ na rede pública de saúde de São José dos Campos vão muito além do salário dos médicos. Para quem depende do serviço, o principal problema está no atendimento prestado pelos médicos nas consultas.

Dados da Secretaria de Saúde mostram que pelo menos 60 reclamações são feitas todos os dias pelos usuários sobre o atendimento médico nas unidades de saúde e nos hospitais.

O número representa 20% dos 300 atendimentos feitos pela ouvidoria da pasta por meio de telefones, site e do 156 e encabeça a lista das reclamações.

“É muita reclamação e é um reflexo do descontentamento dos médicos com seus salários”, afirmou o vereador Walter Hayashi (PSB). “É preciso balancear melhor o salário dos médicos antigos com os novos.”

Falta. Uma das causas do problema é a falta ao trabalho. Por mês, 8% dos 1.002 médicos da rede faltam aos plantões --no final, o número representa cerca de 240 consultas ‘perdidas’, o que sobrecarregaria os demais plantonistas.

Os dados divulgados ontem pela prefeitura são mais um capítulo do embate entre médicos e administração que se arrasta desde setembro do ano passado e culminou com uma greve-relâmpago na última terça-feira que paralisou as 40 UBSs (Unidade Básica de Saúde).

A categoria quer aumento de 100% no salário-base do médico inicial de R$ 2.310 e a contratação de mais 100 profissionais, além de melhores condições de trabalho.
A prefeitura alega que é inviável aumentar o salário inicial dos médicos sem que haja um efeito cascata para as outras categorias, o que iria prejudicar o Orçamento.

Entretanto, a administração se comprometeu a apresentar no próximo dia 9 uma proposta de readequação salarial que pode ser a incorporação do abono ao salário.

Tempo. Os médicos alegam que a reclamação dos usuários acontece por conta da meta exigida pelo governo da administração do prefeito Eduardo Cury (PSDB) --20 minutos é o tempo máximo que eles têm para atender um paciente nas unidades básicas.

“Esses dias pedi para ter 10 minutos a mais por consulta e negaram. Preferem que eu peça conta do que me dar 10 minutos a mais por atendimento”, afirmou a pediatra Maria Aparecida Martins, 52 anos, na rede pública há 23 anos.

“Os médicos estão adoecendo com tanta pressão. É impossível diagnosticar um paciente tão rápido assim”, disse.

A médica Cecília Braconnot, 54 anos, disse que nas UPAs (Unidade de Pronto-Atendimento) o tempo de consulta é ainda menor.

“Outro problema é que o médico para complementar seu salário já trabalhou, até quarta-feira, o que um funcionário normal trabalha durante toda semana. Então, o médico está cansado e o paciente, estressado com tanta espera nas unidades, fazendo com que a relação médico-paciente fique muito longe do ideal”, afirmou.
Segundo ela, em 20 minutos é impossível fazer exames e pegar o histórico familiar para diagnosticar a doença.

Administração. A prefeitura informou que, do total de médicos, 706 são servidores municipais e que o salário médio da categoria é de R$ 6.600. Na última terça-feira, a administração abriu um novo concurso público para a contratação de 59 médicos. O salário inicial é de R$ 4.400, considerando gratificações. Sobre as reclamações da população, a administração não se manifestou.


quarta-feira, 25 de maio de 2011

1 DIA DE GREVE - PROTESTO EM FRENTE AO PAÇO MUNICIPAL

JORNAL O VALE

REGIÃO
Maio 25, 2011 - 06:12

Após greve, governo volta a negociar reajuste com médico

Médicos em greve Claudio Capucho
MPT interfere e prefeitura promete apresentar proposta até dia 9; em contrapartida, categoria suspende movimento
Carolina Teodora e
Felipe Rodrigues

São José dos Campos

Após greve e interferência do Ministério Público do Trabalho, a Prefeitura de São José decidiu reabrir a negociação com os médicos da rede pública e pediu prazo até 9 de junho para apresentar proposta de readequação salarial.

A tendência é que o abono da categoria de R$ 600 seja incorporado ao salário. O médico hoje perde o direito ao abono em caso de falta, férias, atraso e gravidez.

O prazo foi anunciado no final da tarde de ontem --dia da greve-relâmpago da categoria que paralisou as 40 UBSs (Unidade Básica de Saúde) e após a interferência do MPT no caso. Em contrapartida, os médicos se comprometeram a não realizar paralisação até o dia 9.

Os servidores querem que seja dobrado o salário-base do médico de 20 horas semanais que hoje é R$ 2.310 e que sejam contratados, pelo menos, mais 100 funcionários. No fim da tarde, a prefeitura anunciou a abertura de concurso público para a contratação de 59 médicos, mas descartou a possibilidade de aumentar em 100% o salário-base da categoria.

Greve. A greve começou com as UBS vazias e uma manifestação, às 7h30, em frente ao Paço. Mais tarde, às 15h, os médicos montaram uma mesa de café também em frente à prefeitura e chamaram o prefeito Eduardo Cury (PSDB) e o secretário de Saúde, Danilo Stanzani, para um ‘café’. Nenhum porta-voz compareceu.

Também às 15h, o MPT convocou médicos, sindicato e prefeitura para audiência de conciliação que começou às 17h. Segundo o procurador do MPT, Raimuldo Paulo dos Santos, o objetivo foi o de solucionar o problema. “O encontro foi positivo porque a greve dos médicos, que é o mais importante, foi suspensa.”

Reunião. No começo da audiência, o secretário-adjunto da Saúde, Clarisvan do Couto Gonçalves, disse que a prefeitura elaborava estudo para avaliar os pedidos da categoria, mas que não tinha prazo de ser concluído. Uma das justificativas dadas por ele foi a recente troca do comando na pasta da Saúde, que culminou com a saída de Jorge Zarur.

A queda-de-braço entre médicos e administração segue desde setembro. Os médicos insistiram que desde esse período não foi feita nenhuma proposta oficial de reajuste e o procurador então exigiu a definição de data pela prefeitura para apresentação do estudo.

O novo secretário de Saúde, Danilo Stanzani, afirma que um médico de São José recebe, no mínimo, R$ 4.498 para trabalhar 20 horas semanais. “O salário-base é apenas uma parte da remuneração. Há várias bonificações, além do plano de carreira. Um médico recebe em média R$ 6.600.”

O secretário acrescenta que um reajuste de 100% traria protestos de outras categorias.

A médica Neusa Masulla, da comissão de greve, gostou do resultado. “Não estudei para ficar de greve e sim para atender.” Gonçalves e uma procuradora foram os representantes da prefeitura na audiência.

Pacientes reclamam nas UBSsAna Lúcia Ferreira
Bom Dia São José

A greve pegou muita gente de surpresa ontem. Nos postos, funcionários se limitaram a dizer que o atendimento havia sido suspenso. A estimativa é que 800 pessoas tenham sido prejudicadas.

Evelyn Silva, 22 anos, levou o filho de oito dias de vida para a primeira consulta na UBS do Dom Pedro, zona sul, mas não conseguiu ser atendida. “Não deram nenhuma previsão. Vou ter que procurar atendimento particular e pagar.”

No início da tarde, o atendimento no posto era mantido para gestantes graças a uma médica terceirizada, contratada pela prefeitura.

Na UBS do Campo dos Alemães, zona sul, também houve prejuízo. Lígia Ferreira de Abreu, 31 anos, levou a filha, Flávia, 12 anos. “Eu até estranhei quando cheguei na UBS e estava vazio. Eu saí do meu serviço para levar minha filha ao médico”, disse.

Além da filha, a mãe de Lígia, Maria de Lourdes Mora Ferreira, 57 anos, que tinha consulta marcada, também foi surpreendida com a greve.

Na UPA da zona leste, moradores estavam revoltados. No local, apenas uma médica dava plantão. “Uma mulher disse que a única médica que está atendendo está com uma camiseta de protesto”, disse Aline da Silva, 29 anos.

“No começo da manhã havia dois clínicos e dois pediatras. Agora só tem um médico”, disse Joarez de Paula, 57 anos, que também esperava atendimento na zona leste.

terça-feira, 24 de maio de 2011

OVALE

IDEIAS
Maio 24, 2011 - 03:49

Quem traiu a confiança?


Um assessor do prefeito Eduardo Cu- ry afirmou que "os médicos [da rede municipal] quebraram a relação de confiança com o governo". Esta não é a primeira vez que o governo põe nas costas do servidor a responsabilidade pela sua falta de diálogo.
Os médicos tem consciência que não são os únicos servidores com defasagem salarial. O gatilho é só uma reposição da inflação, e mesmo assim o prefeito não aceita considerar nem o resíduo do período.
Os médicos estavam em negociação e todas as reuniões foram noticiadas. A reunião com a secretária de Governo estava agendada havia 21 dias, e não houve cancelamento. Foi dado um "bolo" nos médicos: quem traiu a confiança de quem? Quem faltou, no mínimo, com respeito?
O prefeito e seus secretários, quando começam algo perto de uma negociação, acabam rompendo e saem dizendo que foi o sindicato, ou uma categoria, um movimento social, a oposição, o governo federal que quebraram a confiança. Exemplos não faltam: derrubada de moradias, obras paradas, Pinheirinho, integra-ção dos ônibus, ECOs, SAMU.
Com os servidores não é diferente. As reuniões com a prefeitura só têm uma resposta: "estamos estudando". No episódio dos plantões na UTI neonatal do Hospital Municipal, o sindicato e a comissão de médicos debateram com a administração sobre a falta de profissionais e os riscos de morte. Os médicos cumpriram com o compromisso de, a despeito da SPDM, zelar por seu juramento profissional, trabalhando e registrando as horas extras. A Secretária de Saúde sempre teve ciência disso. Mais tarde veio a público alegar que isso nunca havia sido informado, que as horas extras não eram reconhecidas. As horas extras foram reconhecidas na Justiça!
No caso da enfermagem, a mobilização da categoria, junto com o sindicato, garantiu a aprovação da jornada de 30 horas semanais. Essa lei traz benefícios para todos. Entretanto, uma manobra da bancada governista e o eterno processo de "estudo" da administração ainda não tiraram a lei do papel. Mais uma vez, quem quebrou a confiança?
No caso das A.D.I.'s, que realizam um trabalho fundamental nas creches, em reunião, na qual o sindicato estava presente, foi assumido o compromisso de redução da jornada para 6 horas. Projeto de lei nesse sentido foi apresentado na Câmara e mais uma vez a bancada do prefeito não coloca em votação, porque a administração está "estudando". O mesmo se repete com a jornada dos psicólogos.
Sobre o plano de carreira dos professores, sempre foi solicitado, em todas as reuniões com o secretário de Educação, que o anteprojeto fosse apresentado e debatido com a categoria. A resposta: o espaço para discussão é a Câmara. Ao afirmamos que o plano era uma caixa preta, pois nada foi apresentado até agora. O secretário disse que o sindicato quebrou a confiança da administração e nunca mais tratou do assunto. Se o governo não pode ser questionado, quem está quebrando a confiança?
O funcionalismo público em São José dos Campos está terceirizado. Trabalhadores abandonados, Saúde caótica, Meio Ambiente deixado de lado, obras inacabadas, teatro invertido, casas demolidas nos bairros, assédio moral e perseguições aos servidores. Tudo isso é o que?
É a administração traindo a confiança dos servidores e da população. É um prefeito que olha pra tudo isso de braços cruzados e ainda quer pegar carona no gatilho dos servidores municipais, para receber aumento de 5% sobre seu salário de quase R$ 19 mil.

sábado, 14 de maio de 2011

Assembleia define parada e protesto em frente ao Paço

REGIÃO
Maio 14, 2011 - 06:08

  Sob ameaça de greve, S. José troca o comando da Saúde

Saúde
Pressionado, Jorge Zarur pede exoneração e, menos de três horas depois, prefeitura anuncia novo secretário para área; mesmo após mudança, médicos aprovam greve de 24 horas em toda rede municipal

Carolina TeodoraSão José dos Campos

O secretário da Saúde de São José, Jorge Zarur, pediu demissão do cargo ontem à tarde em meio à ameaça de greve dos médicos da rede pública --aprovada cinco horas depois em assembleia.

Zarur comandava uma das principais pastas do governo desde janeiro de 2009, quando teve início o segundo mandato do prefeito Eduardo Cury (PSDB). No lugar dele, foi nomeado o cirurgião geral Danilo Stanzani Junior, 42 anos.

Stanzani é médico de carreira da prefeitura e ocupava desde 2008 o cargo de diretor técnico do Hospital Municipal.

Desgaste. Há um mês, Zarur enfrentava um embate com os médicos da rede que reclamavam dos baixos salários e das condições de trabalho.

Ontem, eles decidiram fazer uma paralisação no próximo dia 24 que vai afetar as 40 unidades básicas de atendimento (leia texto nesta página).

Os médicos querem que o salário de R$ 2.200 por 20 horas semanais de trabalho seja dobrado, além da contratação de mais 100 profissionais.

No último dia 29, eles tinham uma reunião marcada com a secretária de Governo, Claude Mary de Moura, para discutir as reivindicações da categoria, mas ela não os recebeu no Paço.

No mesmo dia, os médicos fizeram uma assembleia, que reuniu cerca de 100 profissionais da saúde, e decidiram iniciar um movimento grevista. A assembleia de ontem foi a terceira do grupo.

A prefeitura negou que a saída de Zarur esteja ligada ao movimento grevista.

“Foi um motivo pessoal dele (Zarur) que nada tem a ver com a greve. Zarur contribuiu muito para a rede e começou uma série de projetos importantes”, disse Claude.

Problema. O novo secretário entrou com a promessa de fortalecer a rede básica de saúde e melhorar as condições de trabalho dos funcionários.

Zarur pediu a exoneração por volta das 15h e, às 17h30, Stanzani aceitou o cargo.
“Entro com a vontade de fortalecer a rede básica de saúde e melhorar as condições de trabalho dos funcionários”, disse Stanzani.

Ele afirmou que poderá contratar mais profissionais e até mesmo mudar o sistema de agendamento de consultas nas UBSs. “Tudo será discutido e estudado, mas a ideia é deixar o paciente mais amarrado à unidade de saúde de sua referência com enfermeiros e nutricionistas e campanhas que estimulem o tratamento de prevenção”, disse.

Polêmica. O atual sistema de agendamento de consultas foi outra polêmica que envolveu a administração de Zarur em frente à secretária.

Em junho de 2009, Zarur criou um novo método de agendamento de consultas que só permite ao paciente marcar atendimento para o mês seguinte, e não mais quando houvesse disponibilidade. A medida que teria o objetivo de diminuir as faltas dos moradores foi alvo de reclamação.

“O motivo da minha exoneração foi falta de apoio do partido. Eu estava tento divergências com o meu partido (PSB) e decidi sair da secretaria para deixá-los a vontade. Saio da prefeitura, mas também vou sair do partido”, disse Zarur.

As divergências, segundo ele, envolviam a condução da secretaria e até mesmo o futuro do partido. O PSB é um dos partidos que integra a base aliada do prefeito Eduardo Cury.

“Vou tirar umas férias até o final do semestre para pensar na minha vida e no rumo político que vou tomar. Saio com uma enorme experiência e sabendo que o movimento dos médicos foi muito bem conduzido pelo governo”, disse.

Administração. Este é o segundo secretário do atual mandato de Cury que pede pela exoneração. Em julho de 2009, seis meses após assumir o cargo, Mário Sarraf, pediu demissão do cargo de secretário de Planejamento.
ENTENDA O CASO
8 de abril
Médicos têm reunião com a prefeitura e pedem salários maiores e melhores condições de trabalho

9 e 10 de abril
Um dia depois da reunião, parte dos médicos falta aos plantões da UPA do Alto da Ponte, zona norte, e UPA do Campo dos Alemães, na zona sul

15 de abril
Para trabalhar no lugar dos médicos faltosos, a prefeitura terceirizou parte do atendimento e contratou a empresa para prestar o atendimento durante um mês

29 de abril
Os médicos marcam reunião com a secretária de Governo, Claude Mary de Moura, mas ela não os recebeu. Começa o movimento grevista
Assembleia define parada e protesto em frente ao PaçoSão José dos Campos

Após assembleia na noite de ontem, os médicos da rede pública decidiram realizar greve por um dia para protestar contra o atual salário.

A paralisação ocorrerá no dia 24. No mesmo dia, haverá uma nova assembleia para definir se a greve continuará ou não. No dia da paralisação, os médicos farão uma manifestação pela manhã em frente ao Paço Municipal com o apoio de outros sindicatos, entre eles, o dos Metalúrgicos.

“A prefeitura tem que abrir negociação. O que a gente ganha é pouco”, afirmou Diomar Bondesan, 58 anos, médico da há 30 anos de rede municipal.

Opinião. Sobre a troca de comando, a ginecologista Alessandra Lorenti Ribeiro, 31 anos, integrante da comissão de negociação, diz que é um sinal de que o movimento ganhou força. “Demos um prazo considerável para que a prefeitura abra negociações. Até agora, a prefeitura tem sido intransigente”, disse Alessandra, que defende aumento de 100%.

Felício Ramuth, assessor de Planejamento em Comunicação, disse que a prefeitura irá aguardar a notificação sobre a paralisação.






sexta-feira, 13 de maio de 2011

Jornal O VALE de hoje

REGIÃO
Maio 13, 2011 - 06:01

Após ameaça de greve, Cury corta horas extras de médicos

Greve de médicos
Empresa terceirizada vai cobrir plantões dos médicos de carreira nos hospitais e nas UPAs de São José; categoria ameaça promover uma paralisação na semana que vem em protesto por melhores salários
Xandu AlvesSão José dos Campos

A Prefeitura de São José dos Campos vai usar as horas extras pagas aos médicos que fazem plantões nos finais de semana para minar o movimento grevista da categoria.

Atualmente, os ganhos decorrentes de jornadas adicionais de trabalho chegam a dobrar a remuneração de alguns desses profissionais.

A administração vai prorrogar por mais um mês o contrato com a empresa Ideais (Instituto de Desenvolvimento Estratégico e Assistência Integral à Saúde) para garantir o atendimento à população nos plantões 24 horas.

Com isso, médicos de carreira deixarão de fazer escalas noturnas, de finais de semana e de feriados nos hospitais e UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento) da cidade.

Desde 15 de abril, quando a Ideais foi contratada, a Secretaria de Saúde tem dispensado médicos da rede de trabalhar nos plantões. No lugar deles, entram médicos temporários.

A dispensa começou depois que um grupo de servidores faltou a plantões nos dias 9 e 10 de abril --respectivamente, na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Alto da Ponte, na região norte da cidade, e na UPA do Campo dos Alemães, na zona sul.

“Perdemos o serviço de pediatria no Campo dos Alemães por causa das faltas. Naquele dia, o atendimento foi direcionado ao Hospital de Clínicas Sul. Foi um caos”, apontou o secretário Jorge Zarur Júnior.

Para compensar as faltas, afirmou Zarur, o Ideais foi contratado por R$ 516 mil para fornecer um teto de 215 plantões de 24 horas, num total de 4.888 horas de plantões aos finais de semana durante 30 dias. “Vamos prorrogar o contrato até quando for necessário para garantir o atendimento à população”, disse.

Partidário. O corte das horas extras visa minar o movimento grevista, que decide hoje pela paralisação ou não da categoria. Ambos os lados se acusam mutuamente de fugir da mesa de negociação.

Para a prefeitura, os médicos propensos à greve têm colocado interesses “político-partidários” em jogo.

Já os profissionais acusam a administração de virar a costa para eles, evitando abrir a negociação com os representantes da categoria.

“A comissão de médicos foi eleita em assembleia, com participação de vários profissionais. Temos legitimidade para negociar, mas não somos ouvidos pela prefeitura”, acusou a pediatra Neusa Massula. “Querem terceirizar a saúde.”

A briga entre médicos e prefeitura promete novos rounds na próxima semana, quando pode ocorrer uma eventual paralisação dos profissionais.
SAIBA MAIS
Salários
Reajuste
O salário base dos médicos na rede municipal de saúde de São José é de R$2.200 por 20 horas de trabalho semanal. Porém, o governo Eduardo Cury (PSDB) alega que o salário médio pago à categoria é de R$6.600, em função de benefícios. Atualmente, 608 médicos atendem nas unidades da rede municipal de saúde

Reivindicações
Impasse
Os médicos querem que o governo dobre o salário base para R$4.400, contrate pelo menos mais 100 médicos e melhore as condições de trabalho. O governo se negou a discutir aumento no valor básico e aguarda um grupo de médicos entregar um estudo técnico sobre a categoria
Comissão leva proposta de greve a votoSão José dos Campos

A questão salarial é o ponto de discórdia entre a comissão de médicos e a Prefeitura de São José. Eles reivindicam dobrar o salário base de R$ 2.200 para R$ 4.400, enquanto a administração se nega a mexer no valor básico.

Os médicos também criticaram a contratação da empresa Ideais (Instituto de Desenvolvimento Estratégico e Assistência Integral à Saúde) como forma de substituir profissionais da rede nos plantões de final de semana, quando se ganha hora extra.

Os médicos temporários ganham, em média, R$ 100 por hora trabalhada nos plantões. Segundo a ginecologista Alessandra Ribeiro, da comissão grevista, o valor é muito superior ao que é pago para os médicos da rede nas mesmas condições.

“Quem faz quatro plantões de 24 horas por mês, ganha em torno de R$ 27 por hora. É um absurdo o que estão fazendo com a categoria”, disse.

Hoje, em assembleia marcada para as 19h, os médicos decidem se entram em greve na próxima semana. Por lei, a paralisação terá que ser comunicada à prefeitura, só podendo iniciar a partir de quinta.

“A prefeitura está empurrando a categoria para a paralisação”, disse a pediatra Neusa Massula. “Todos nós vamos perder com isso, mas a população é quem perde mais.”

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Panfletagem Praça Afonso Pena


No dia 07 de Maio, sábado, em frente à Praça Afonso Pena (na antiga Câmara Municipal), nós médicos da PMSJC estivemos em ação de mobilização – PANFLETAGEM DE CARTA A POPULAÇÃO E COLETA DE ABAIXO ASSINADOS. Está ação foi muito importante para o nosso movimento, pois contou com o apoio da população, que vive a realidade das grandes filas nas UBS’s, especialidades e cirurgias.

Conquistamos mais de 2.000 mil assinaturas só no período da manhã, mostrando que a população está solidária ao nosso movimento em prol da melhoria da saúde pública de São José dos Campos.

Nosso movimento é justo, ético e democrático e, com o apoio da população, conseguiremos alcançar as mudanças necessárias para construção de uma saúde digna e com melhores condições de trabalho.

Comissão dos Médicos da PMSJC








domingo, 8 de maio de 2011

JORNAL O VALE - 06 de maio de 2011

REGIÃO
Maio 6, 2011 - 04:00

Médicos programam greve para o dia 16


SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Os médicos da rede municipal de saúde de São José dos Campos adiaram ontem o início da greve e programaram para o próximo dia 16 a paralisação de suas atividades.
A decisão foi tomada durante assembleia que reuniu 140 médicos e dirigentes sindicais.
No encontro, eles também definiram novas estratégias de mobilização, como a busca de apoio para o movimento junto aos profissionais de enfermagem e à população.
Amanhã, os médicos pretendem iniciar a distribuição de 25 mil cartas abertas aos moradores explicando as razões para paralisar as atividades.
Greve.
A categoria reivindica que o salário base de R$ 2.200 por 20 horas de trabalho semanal seja dobrado e que o governo aumente em pelo menos 100 o número de médicos que atuam na rede municipal.
Entre os motivos do adiamento da greve está a falta de prazo legal para que a paralisação fosse deflagrada. Como o edital de convocação da assembleia foi publicado na terça-feira, só poderia ser votada a greve a partir de amanhã.
"Do jeito que o governo está agindo, a tendência é de que a greve realmente comece no dia 16. Só não votamos a greve hoje [ontem] porque queremos amadurecer o movimento, dando tempo à população para se preparar para a paralisação", afirmou a médica Andréa Lima Barbosa.
Sugestões.
Também ontem, a secretária de Governo, Claude Mary de Moura, reuniu-se com um grupo de 10 médicos e pediu sugestões para melhoria do plano de carreira.
"Reabrimos as conversas com os médicos, mas deixando claro que não teremos como dar aumento salarial. Os médicos vão nos encaminhar sugestões para melhoria da remuneração, do plano de carreira e das condições de trabalho. O que for possível concederemos", disse Claude.

OVALE - IDEIAS 08 de maio de 2011 - Edição 00345

Mobilização dos médicos
José Carlos de Souza - Presidente do Sindicato dos Condutores 

Quero parabenizar os médicos da rede pública de São José pela organização de seu movimento por melhores salários e condições de trabalho. Numa grande assembleia, discutiram democraticamente os rumos do movimento demonstrando coerência e acima de tudo preocupação com o atendimento à população.
O Sindicato dos condutores, além de lutar pela categoria, sempre defendeu os direitos sociais buscando melhores condições de vida a todos.
A defesa da saúde pública, gratuita e com atendimento de qualidade sempre fez parte de nossas bandeiras. Por isso, juntamente com outros sindicatos ajuizamos ação cível pública quando da terceiriza- ção/privatização do Hospital Municipal por não concordarmos com a entrega dos bens públicos para que a empresa privada SPDM, que sem dúvida visa fazer do atendimento à saúde fonte de lucros.
Quem precisa do antigo Hospital Municipal (hoje SPDM), sabe das condições em que encontra e a piora desastrosa no atendimento.
Não é possível manter um bom atendimento à população, pagando aos servidores salários de fome. Pagar R$ 2.200 de salário base para um médico é uma vergonha para uma cidade rica como São José dos Campos!
Quem perde com isso, além do profissional, é a população. Os bons profissionais não querem nem prestar concurso para trabalhar atendendo o povo e os poucos que se sentem atraídos, logo pedem demissão. Muitos bons profissionais da rede pública pedem exoneração e buscam melhores salários.
A população perde porque, ao não ter médicos na rede pública, amarga longos meses de espera por consulta, exames e cirurgias, sem ter a quem recorrer, pois o poder público argumenta sempre "estar buscando soluções".
Porém, as soluções que arrumam é sempre a mesma: entregar o serviço público para particulares terem lucros.
Enquanto isso, os médicos da rede pública concursados, se não se mobilizarem, continuarão amargando os salários baixos. E agora mais reduzidos que nunca, porque para garantir os lucros da empresa contratada os médicos da prefeitura estão proibidos de fazer as horas extras que sempre fizeram e em seu lugar, será colocado um médico terceirizado que poderá ser inclusive, recém-formados com pouca ou nenhuma experiência, podendo causar ainda mais prejuízo à população.
É inexplicável que a prefeitura tenha dinheiro para contratar uma empresa privada de médicos e não tenha para dar aumento para os médicos concursados, da casa.
Não dá o aumento pedido pelos médicos porque não quer. Quer mesmo é terceirizar os serviços de saúde. O próprio prefeito admitiu em programa de rádio que já tem mais de 500 médicos terceirizados trabalhando na
rede pública.
Ou a saúde pública deixou de ser obrigação do município? Ou não é mais necessário prestar concurso para trabalhar na prefeitura e o prefeito e seus fiéis seguidores contratam quem bem entenderem?
Teriam que vir a público e explicar que a rede pública não tem médicos porque os salários são baixos e que eles escolheram outra saída: descumprir a Constituição Federal terceirizando e privatizando os serviços públicos, entregando todo o atendimento de saúde pública para dar lucros aos seus amigos donos de empresas de medicina.
A luta dos médicos é acima de tudo a luta em defesa de uma sistema de saúde público gratuito e de boa qualidade para a população.

sábado, 7 de maio de 2011

JORNAL OVALE - Carta ao leitor - Maio 7, 2011 - 03:46

Governo Cury
Dezesseis anos de PSDB não foram suficientes para resolver os crônicos problemas de saúde de nossa população, pior, nesses anos os problemas só aumentaram e as soluções parecem estar cada vez mais distantes, pois a administração da saúde anda a passos largos para trás. A discussão levantada pelos médicos representa uma insatisfação de toda a categoria de funcionários desta secretaria, afinal, além dos baixos salários que todos recebem, as condições de trabalho, principalmente pela falta de funcionários concursados, leva a um desgaste de relações entre aqueles que estão diariamente nas unidades e a população, principal vítima desta inabilidade administrativa.
Penso que esta luta é de todos os funcionários da saúde que querem condições para exercer dignamente seu papel de servidor, não existe o profissional menos importante nem o mais importante nesta cadeia de serviços essenciais.
João Gustavo Luz de CarvalhoSão José dos Campos

quinta-feira, 5 de maio de 2011

População Apoia o Movimento dos Médicos em SJCampos!

O jornal Vale Paraibano, está realizando uma pesquisa no seu site ( http://www.ovale.com.br/ ), para saber a opinião da população sobre o movimento dos médicos (as) em São José dos Campos, e até o presente momento 58% dos participantes opinaram ser a favor. O resultado da pesquisa mostra que a população  apoia a nossa luta! Afinal, não só os médicos, mas a sociedade em geral deseja melhores condições de atendimento na saúde pública de São José dos Campos!

*Resultado Parcial retirado do site http://www.ovale.com.br/. Acessado em 05 de Maio de 2011 as 10:49.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Assembleia de médicos - CARTAZ

No dia 29/04/2011, os médicos da prefeitura de São José dos Campos protestaram na rampa do Paço Municipal, após não serem atendidos pela secretária de governo em reunião previamente agendada. Os médicos reivindicam melhorias nas condições de trabalho e no salário, que não sofre reajuste há 16 anos



O VALE REGIÃO
Maio 4, 2011

Cury é pressionado a receber médicos

Vereadores iniciam nova ofensiva para governo reabrir canal de diálogo
Cláudio César de SouzaSão José dos Campos



Os médicos e vereadores de São José dos Campos pressionam o governo de Eduardo Cury (PSDB) a reabrir as negociações salariais com os profissionais de saúde com o objetivo de impedir greve na rede municipal.

Ontem, os 21 parlamentares assinaram, durante a sessão de Câmara, documento apresentado pelos médicos em que eles solicitam à administração do PSDB a realização de uma reunião até amanhã às 15h para discutir as reivindicações da categoria.

O abaixo-assinado será protocolado hoje na prefeitura para que o encontro seja realizado antes da assembleia de amanhã, programada para as 19h, em que será votada a greve.

Na última sexta-feira, os médicos de São José decretaram estado de greve após não serem recebidos pela secretária de Governo, Claude Mary de Moura.

Eles ameaçam paralisar as atividades caso o governo tucano não aceite as reivindicações de aumento salarial e ampliação do número de médicos na rede municipal.

Diálogo. O grupo quer que o salário base de R$ 2.200 por 20 horas semanais de trabalho seja dobrado e que o governo contrate pelo menos mais 100 médicos.

“Já solicitamos ao governo que reveja sua posição e aceite nova reunião com os médicos para reabrir as negociações. Acredito que com esta iniciativa poderemos impedir a greve, que prejudicará o governo, os médicos e a população”, disse o líder do governo, Fernando Petiti (PSDB).

“Estamos trabalhando para restabelecer a relação de confiança entre o governo e os médicos. Neste momento, o diálogo é o melhor caminho e, pelo que senti, o governo está disposto a reabrir as negociações com os médicos”, afirmou a presidente da Comissão de Saúde da Câmara, Renata Paiva (DEM).

Um dos líderes do movimento dos médicos, o ginecologista David Conrado cobrou mudança de postura do governo.

“Se o governo não nos receber, vamos aprovar a greve na assembleia de quinta-feira. Se marcar a reunião e demonstrar perspectiva real de atender nossas reivindicações, a tendência é de que adiemos a paralisação para poder continuar as negociações.”

Outro lado. O assessor de Planejamento em Comunicação da prefeitura, Felício Ramuth, afirmou que o governo só se pronunciará sobre a possibilidade de se reunir com os médicos após receber o documento assinado pelos vereadores.

“O governo vai aguardar que o documento seja protocolado amanhã \[hoje\] para se manifestar”, afirmou Felício.

O governo tem sustentado que a reunião da última sexta-feira foi desmarcada porque os médicos “quebraram a relação de confiança” ao faltar a plantões em fins de semana e realizar manifestações contra a administração do PSDB.

SAIBA MAIS
Salários
R$ 2.200 por 20 horas de trabalho semanal. O governo tucano alega, no entanto, que o salário médio pago à categoria é de R$ 6.600

Médicos
713

Reivindicações
Os médicos querem que o governo dobre o salário base de R$ 2.200 e contrate pelo menos mais 100 médicos

Situação atual
Médicos querem se reunir com governo antes da assembleia de amanhã, em que poderá ser votada greve

segunda-feira, 2 de maio de 2011

RUMOS DO NOSSO MOVIMENTO, AGORA

CAROS COLEGAS MÉDICOS
 
  PARA QUE TODOS POSSAMOS ESTAR CIENTE SEGUEM AS ÚLTIMAS ORIENTAÇÕES DO RUMO QUE DEVEMOS TOMAR PARA SERMOS BEM SUCEDIDOS NO NOSSO MOVIMENTO:
  1. ESTADO DE GREVE VOTADO EM ASSEMBLÉIA DO DIA 29 / 04 / 2011.
  2. CONVOCAÇÃO A TODOS OS MÉDICOS À SESSÃO DA CÂMARA MUNICIPAL ESSA TERÇA FEIRA DIA 03 /05/2011 À PARTIR DAS 17:00h  PARA SENSIBILIZARMOS OS    VEREADORES, À NOS AJUDAR A REABRIRMOS AS NEGOCIAÇÕES COM O GOVERNO.         A SUA PRESENÇA É FUNDAMENTAL
  3. NÃO ASSINAR NENHUM DOCUMENTO RELATIVO A REALIZAÇÃO DE HORAS EXTRAS, SEM ANTES CONSULTAR A NOSSA ADVOGADA ( "CIDINHA") TEL 39221826 / 97410109
  4. PROTOCOLIZAR NO PAÇO MUNICIPAL, TÉRREO, EM DOCUMENTO PADRÃO  DA PMSJC(IMPRESSO REQUERIMENTO FORNECIDO NO BALCÃO) SOLICITANDO INFORMAÇÕES DO PORQUE SUAS HORAS EXTRAS FORAM SUSPENSAS TENDO EM VISTA QUE VOCE CONTINUA COM A MESMA DISPONIBILIDADE PARA CUMPRIR ESSES PLANTÕES DE HORAS EXTRAS.  NÃO PROTOCOLIZAR NA UNIDADE QUE TRABALHA , NEM NO D.H.E.
  5. PRÓXIMA ASSEMBLÉIA GERAL,NESSA QUINTA FEIRA, DIA 05 / 05 /2011 ÀS 19:00 h NA APM ( CASA DO MÉDICO ), COM A PARTICIPAÇÃO DE TODOS.
        COMISSÃO DE MÉDICOS

domingo, 1 de maio de 2011

Carta do leitor - Ovale

IDEIAS
Maio 1, 2011 - 04:08

Carta do Leitor


Saúde


Para que o serviço emergencial, atendimento na UBS, consulta com especialista e cirurgias funcionem, a solução é muito simples e basta ter vontade política. É preciso valorizar o profissional, dando um aumento de salário para que estes serviços não funcionem com horas extras e quebra-galhos, e sim com médicos concursados que se comprometam com o serviço.

Não adianta ficar só apagando fogo, contratando firmas em que os profissionais sabem que são contratos temporários e não se envolvem com o serviço e com os pacientes. A meu ver, estas terceirizações deveriam ser ilegais. Pois, se você elege o prefeito para que ele, junto com seu secretariado, administre, com o dinheiro do povo, a educação, transporte e saúde, como ele pode passar esta tarefa para outro, que administra visando lucro?

Manoel Belisário

São José dos Campos

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